quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A VIRGEM DO POÇO

    Havia no Japão Feudal do século XVII uma bela jovem de nome Okiko. Essa jovem era serva de um Grande Senhor de Terras e Exércitos, seu nome era Oyama Tessan. Okiko que era de uma família humilde, sofria assédios diários de seu Mestre, mas sempre conseguia se manter longe de seus braços.    Cansado de tantas recusas, Tessan arquitetou um plano sórdido para que Okiko se entregasse à ele.      Certo dia, Tessan entregou aos cuidados de Okiko uma sacola com 9 moedas de ouro holandesas -mas dizendo que havia 10 moedas- para que as guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem devolvesse as "10" moedas. A donzela, ao constatar que só havia 9 moedas, ficou desesperada e contou as moedas várias vezes para ver se não havia algum engano. Tessan se mostrou furioso com o "sumiço" de uma de suas moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido. Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu propriedade. Okiko morreu na hora.
    Depois do ocorrido, todas as noites, o espectro de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas e as contava... quando chegava até a nona moeda, o espectro suspirava e desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites, e torturado pelo remorso, pediu ajuda à um amigo para dar um fim àquela maldição.
    Na noite seguinte, escondido entre os arbustos perto do poço, o amigo de Tessan esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma. Quando o fantasma contou as moedas até o 9, o rapaz escondido gritou: ...10!!! O fantasma deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.
    Essa Lenda do século XVIII,  é uma das mais famosas do folclore japonês. 

OS RUÍDOS DA MORTE

   Os habitantes das ilhas Samoa acreditam que, quando a morte se aproxima, pancadas secas paranormais são ouvidas na casa da vítima.
  Esse estranho fenômeno já foi chamado de ruídos da morte, e sua existência representa mais do que mero folclore.
  Genevieve B. Miller, por exemplo, sempre ouviu esses estranhos ruídos, principalmente na infância.   As pancadas ocorreram durante o verão de 1924 em Woronoco, Massachusetts, quando sua irmã, Stephanie, ficou acamada com uma doença misteriosa.
  Enquanto a menina permanecia na cama, ruídos estranhos, semelhantes a batidas feitas com os dedos, ecoavam pela casa. Eles soavam de três em três, sendo que o primeiro era mais longo do que os outro dois.
  Certa vez, o pai de sra. Miller ficou tão irritado com os ruídos que arrancou todas as cortinas das janelas da casa, culpando-as por aquele barulho infernal. Contudo, essa demonstração de nervosismo de pouco adiantou para terminar com aquele sofrimento.
  No dia 4 de outubro, já se sabia que Stephanie estava morrendo. Quando o médico chegou, ele também ouviu as pancadas estranhas:
   - O que é isso? - perguntou, voltando-se para tentar descobrir a fonte do barulho.
Quando se virou novamente para a pequena paciente, ela pronunciou suas últimas palavras e morreu.     As pancadas diminuíram a atividade após a morte de Stephanie, porém nunca chegaram a parar de todo. Elas voltaram, ocasionalmente, quando a família se mudou para uma casa nova.
   Então, em 1928, o irmão de Stephanie morreu afogado quando a superfície congelada de um rio, sobre a qual caminhava, quebrou-se. A partir dessa época, os ruídos da morte nunca mais foram ouvidos.

   Extraído do Livro chamado: "O Livro dos Fenômenos Estranhos" de Charles Berlitz

CASA DOS ROSTOS

   Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomes Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento. 
   Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.
   Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a noticia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Cordobã, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.
    Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado.
      Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.
Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a "Casa dos Rostos". Chamaram a policia para controlar as multidões.            Quando a noticia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.
     Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rastos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.
      Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.
      Em volta deste ultimo apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.
     Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no inicio dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.
     O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns químicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a policia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluíram que explicasse a origem dos retratos.

O MOSTEIRO DE SATANÁS

   1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro.
   Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer.
   Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. 
  Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do que parecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar.
   Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido.
   Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto:
   -Você deve deixar o mosteiro imediatamente.
   Falou, com uma voz preocupada:

    -Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar. 
   Agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto.

    Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. 
   O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel  desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel:

    -Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa...
Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. "Saia daí!!!" agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.
    Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou: 
    -Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar.
     Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra.
     A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. 
    Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda:
   -Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.
    Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre até um pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. 
    Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra.
    Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura:
   - O que você acaba de fazer, maldito?!. 
    Rugiu o franciscano:

     -Me solte! Me solte seu filho de Satanás!.
    Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão  do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel... 
      -Você não sabe o que fez... sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele.
       Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor... seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para  os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás.




            ENTÃO GENTE ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CONTO.
            AVISANDO QUE O BLOG TA VOLTANDO COM TUDO.
            E EU GOSTARIA QUE VOCÊS FALACEM AI NOS COMENTÁRIOS OS CONTOS QUE VOCÊS QUEREM VER AQUI.
              UM BEIJO E UM QUEIJO.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O ACAMPAMENTO (HISTORIA REAL)

(esta historia,e uma historia real...isto aconteceu com um grupo)

    Sou um menino que frequenta um grupo de Jovens de uma igreja de Petrópolis-RJ, Certo dia fomos a uns sítios, Nosso grupo foi divido em 3 e cada um foi para um sitio, meu grupo ficou em um sitio onde teríamos que dormir no mato sem adultos por perto.
    Um menino que morava lá começou a contar uma lenda que há três anos atrás um grupo de assaltantes havia invadido o sitio e feito uma chacina matando cerca de oito pessoas (Tinha umas 30 lá) e esses espíritos ficavam rondando o sitio, Não demos bola para isso fizemos uma fogueira e continuamos conversando.
Quando era cerca de 12:30 da noite ouvimos um mugido para dentro da mata não demos bola, de repente ouvimos um choro de um cachorro por uns 15 segundos.
     Todos nós acendemos a lanterna e fomos ver o que era, encontramos um cachorro destroçado com parte da cabeça arrancada.
     Achamos muito estranho e ficamos nos perguntando que bicho tinha feito isso com aquele cachorro (era filhote) começamos a ficar com medo, estávamos voltando para as barracas quando de repente ouvimos outro som de cachorro chorando bem perto de onde estávamos, dessa vez o cachorro estava apenas sem um dos olhos, mas ainda estava vivo.
     Saímos correndo e voltamos para as barracas. Éramos 8 garotos tinham 2 barracas sendo 4 garotos em cada barraca. Não conseguíamos dormir e continuamos conversando em frente à fogueira. De repente vimos um vulto negro entre as arvores atrás de nós não perdemos tempo e corremos o mais rápido que podíamos para dentro da mata deixando tudo para trás, Foi ai que encontramos uma Coisa parecida com um homem de olhos vermelhos andando de quatro dentro da mata, Parecia que estava com sangue na boca.
Estávamos sem saber para onde correr.
     Corremos então para tentar achar um final naquela floresta. Achamos uma cova onde tinha seis cachorros mortos. Todos estavam faltando um dos olhos. Contando com aqueles dois que vimos no chão da floresta eram oito cachorros mortos. (O mesmo numero de pessoas que morreram na historia que o menino contou). Nós vimos um Clarão muito branco e depois deste clarão apareceu aquela criatura vista anteriormente na mata. Ela agarrou Jonas e o mordeu na orelha.
      Ele se soltou descemos alguns rolando a floresta outros correndo muito rápido e voltamos ao acampamento. (Isso já era umas 5h da manhã) Acordamos o Frei Roberto e ele foi cuidar de Jonas que estava com a orelha sangrando.
      As 7h da manhã deixamos aquele Sitio e NUNCA MAIS VOLTAREMOS PARA LA. Foi horrível, Não sabia se ia sair vivo daquele lugar. Essa historia foi verídica Ocorreu 14/04/2008.
     Estamos apavorados até hoje... A respeito ligamos para o sitio depois e perguntamos se eles acharam algo na mata. 

O ASSASSINO DA RUA 23

Era uma noite fria durante o inverno de 1834. As notícias repentinas de haver um assassino vagando por este bairro faziam meu estômago embrulhar ao me lembrar de Clarisse, pois as vitimas eram sempre mulheres ricas, jovens e atraentes, assim como minha linda Clarisse.
    O vento bateu forte em meu rosto, me obrigando a segurar meu chapéu coco para impedir que voasse, enquanto caminhava em direção á casa dela, como me acostumei a fazer toda noite desde que decidimos nos casar a pouco menos de um mês.

– Clarisse, estou dizendo, você deveria ficar em casa. Pelo menos até a polícia encontrar este assassino. 

– Disse á ela enquanto ela enchia minha xícara com chá.

– Não seja bobo. Sabe que minha tia precisa de mim. Está em seus últimos dias. Além disso, deveria se preocupar mais com você. Já não lhe disse para não andar desacompanhado?

Eu sofria de narcolepsia. Não eram raras as ocasiões em que cochilava durante o dia, tendo todo o meu corpo paralisado e indefeso. Estava acostumado á isso desde criança e já nem me importava se ficasse inconsciente a qualquer hora do dia. Não podia evitar.

  – Clarisse... as vítimas são mulheres. Faça isso, por favor.

  – Não vou me trancar em casa por causa de um assassino. Tenho certeza de que a polícia irá cuidar disso antes que mais alguém saia ferido.

Ferir, ela dizia como se fosse o pior que pudesse acontecer, quando na verdade todas as vítimas eram brutalmente assassinadas. Suspirei enquanto pegava meu chapéu e meu casaco, sabendo que nada a faria mudar de ideia.

  – Venha jantar aqui amanhã. Vou pedir para que façam seu prato preferido. – Ela disse quando sai pela porta, acenando para mim.

   Em algum momento da volta, eu sabia que minha visão estava começando a embaçar, senti meus membros pesados e sei que me escorei em um muro e dormi. Era tarde e meu sono se intensificava por causa de minha doença. Tive um sonho inquieto, intensificado por meu medo de perder Clarisse, ouvi gritos e vultos estranhos, acordando assustado ao imaginar sua imagem ensanguentada.
   Não sei como cheguei em minha própria casa, pois ao acordar em minha cama não me lembrava de como havia chegado ali. Talvez fosse algum outro sintoma da doença, eu não podia saber, mas quase sempre quando eu acordava, me via em algum lugar diferente do qual eu estava ao dormir. Era um incômodo, tenho que dizer, as pessoas se afastavam de mim por isso, como se fosse algo contagioso. Em várias oportunidades tive ajuda de conhecidos que me traziam até a presença de algum familiar, mas com o tempo, até estes se afastaram. Mas Clarisse jamais se deixara afetar por meus problemas de saúde e sempre esteve comigo, mesmo quando ainda éramos criança.
  Sabia que ela era a pessoa certa e não havia nada que eu não faria por ela.
  E por isso me preocupei ao ler os jornais no dia seguinte ao descobrir que mais alguém havia sido vítima do sanguinário assassino da Rua 23, como passou a ser conhecido.
  A rua que dera nome á ele era justamente aquela que Clarisse morava.
  A pobre mulher foi encontrada morta, esquartejada em um beco e os pedaços haviam sido abandonados ali mesmo, para quem quisesse ver. Saber que eu havia estado naquela rua, naquela noite, e poderia ter cruzado com o assassino era o pior para mim. Podia ter sido Clarisse. O que eu faria sem ela?
  Preocupado, sai de casa, disposto a convencê-la a morar comigo, pelo menos até que os crimes terminassem. Pouco me importava o que fossem achar se uma mulher solteira fosse morar com um homem sem terem se casado.
  Embora quisesse encontrá-la, sabia que não estaria em casa tão cedo então me contive até que anoitecesse e desse o horário do jantar.
  Estava tão frio que comecei a sentir meus dedos formigarem. O vento batia nas folhas das velhas árvores da rua com seu assobio choroso, dando certo ar lúgubre á paisagem. Olhei em volta, encarando aqueles que passavam por mim e imaginando qual deles poderia ser o assassino. O toque de recolher não me permitiria demorar muito mais se quisesse ter tempo para convencer Clarisse a morar comigo. Era preciso apertar o passo.

  – Você se preocupa demais. Está tarde para sair perambulando pela rua cheia de malas. Estou segura em casa.

Eu a encarava seu rosto por cima do vaso de flores na mesa. Ela se manteve calma durante todo o jantar e nada do que eu dissesse parecia fazê-la mudar de opinião.

  – Morando sozinha? Clarisse! Por que tem que ser tão cabeça dura? Venha comigo por hoje e amanhã voltamos para buscar suas coisas.

  – Estou tão cansada... Se estiver tão preocupado, por que não fica aqui esta noite? – Ela inclinou a cabeça e deu um meio sorriso para mim. – Estarei segura com você.

Eu não podia deixá-la sozinha. Não parecia certo. Iria então velar seu sono e impedir que qualquer mal á atingisse. Era a única solução.
  Sentei-me em uma poltrona em seu quarto, abusando da intimidade que nós ainda não devíamos ter. Observei enquanto ela se deitava e se virava para mim, sorrindo e murmurando boa noite ao se cobrir.
  A noite avançava e sua escuridão forçava meus limites. Não iria resistir por muito tempo ao sono, sabia que a qualquer momento poderia ficar inconsciente tendo em vista o mal que me afligia.
  Pensamentos de morte inundavam meu cérebro, me mantendo acordado por alguns instantes. Porém, no momento em que consegui raciocinar direito sem me deixar levar por sentimentalismos, percebi que não era mesmo necessário me manter acordado. Eu estava sendo um bobo super protetor, é claro, o assassino só atacava mulheres que andavam noite afora, não senhoras seguras em suas próprias casas. Eu havia me deixado levar pelo medo, pois ele não era um invasor, apenas um sanguinário sem escrúpulos. 
   Clarisse estava deitada. A luz do luar que entrava pela janela iluminava seus cabelos loiros caídos no rosto, enquanto sua mão pousada sobre o corpo suavemente acompanhava o ritmo de sua respiração lenta de quem já sonha. Eu a olhei com ternura, momentos antes de fechar meus olhos ao perceber que a sensação de dormência causada por meu sono anormal estava começando a me atingir e relaxei na poltrona, sorrindo ao perceber que ela estava segura.
  Ainda estava escuro quando meus olhos se abriram. Ao meu lado jazia Clarisse, ainda dormindo. De alguma forma eu havia me movido até sua cama e me sentado ao seu lado. Mas algo estava diferente. A posição de seu corpo não parecia natural. Ouvi ruídos de passos e ao olhar para frente, havia um homem parado na porta e o coro de uma multidão revoltosa soava pela janela entreaberta. Meus extintos despertaram para um possível suspeito de assassinato fugindo e adentrando na primeira residência que encontrasse.
  Eu poderia defendê-la. Lembrava-me de ter visto uma faca na cômoda perto da cama.
  Ele caminhou até a janela em passos rápidos e bruscamente puxou as cortinas permitindo que toda a luz da lua entrasse no aposento e em seguida se virou, mostrando seu rosto. Eu assistia aquilo sem saber o que deveria fazer ao me deparar com o próprio Chefe da Polícia.

  – O que foi que você fez? – Ele perguntou se dirigindo á mim. – O que foi que você fez? – Ele repetiu mais uma vez.

Olhei-o sem entender o que queria dizer, por mais que gesticulasse com as mãos e me olhasse incrédulo. Vendo minha reação, ele caminhou até mim, furioso, me obrigando a buscar a faca na cômoda para o caso de algo sair do controle.
  Mas ela não estava lá. Olhei para Clarisse e seus cabelos loiros estavam manchados de vermelho, que também se espalhava por toda a cama. Estava morta ao meu lado, inerte. Sua respiração havia cessado para sempre, porém seu coração ainda forçava o líquido escarlate para fora do corpo, jorrando sobre a cama. Seus olhos me encaravam abertos e apavorados numa expressão de dor e traição que eu jamais poderei me esquecer.
  Não se tratava mais de um caso de narcolepsia, eu logo percebi ao despertar neste cenário. Era um caso de dupla-personalidade em que todo o mal que havia sido acumulado em meu ser havia despertado, de uma forma que eu jamais poderia ter imaginado nem em meus piores pesadelos. Encarei a faca, que ainda segurava em uma das mãos, horrorizado ao perceber os fatos e enterrei-a em meu peito.

TERROR NA CASA 107....TALVEZ UMA HISTORIA REAL

        Um casal com três filhos tinham acabado de chegar de Pernambuco para São Paulo.
        Eles não tinham onde ficar e andaram o dia todo, ao anoitecer esse casal passou em frente a uma casa  velha e abandonada, o marido Dionísio perguntou para a sua mulher:   

   -vamos passar a noite aqui até o amanhecer? 

      Então a mulher respondeu: 

    -sim, as crianças precisam dormir. 

        O casal entrou nessa casa, e se acomodaram em um dos cômodos, as crianças que já estavam muito cansadas dormiram logo e Dionísio e sua mulher ficam conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.
         No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e achavam que tinha mais pessoas na casa e saíram a procurar quem estava andando pela casa.
         Então quando abriram a porta que dava pra cozinha eles viram uma mulher que estava de costas, de cabelos compridos preto e...

    DIONÍSIO PERGUNTOU: 

      -A SENHORA ESTA PRECISANDO DE ALGUMA COISA? 

     QUANDO A MULHER VIROU DE FRENTE, DIONÍSIO VIU A FACE DA MULHER DEFORMADA E COM DOIS BURACOS NO LUGAR DOS OLHOS.ESSE CASAL CORREU PARA O COMODO QUE ESTAVAM AS CRIANÇAS E TRANCARAM A PORTA.

       Ficaram calados e passaram a ouvir barulhos como se alguém estivesse arrastando moveis e batendo portas. As crianças acordaram no meio da noite chorando e diziam que estavam vendo uma mulher feia, Dionísio e sua esposa logo imaginaram que era a mesma que eles tinham visto na cozinha, mesmo com todo aquele tormento eles esperaram amanhecer o dia.
        Na manhã seguinte eles arrumaram as coisas e saíram da casa. 
        Só depois de alguns dias eles ficaram sabendo que naquela casa morava um casal e o marido assassinou a mulher e depois fugiu, a policia encontrou o corpo da mulher caído na cozinha com varias facadas.
        E aquela casa ficou fechada por muito tempo. Dionísio e sua esposa ficaram num abrigo com os filhos até que encontraram um lugar pra morar.

sábado, 31 de outubro de 2015

ESPECIAL HALLOWEEN

Pensando em ir em uma festa de Halloween? 
Então vou dar algumas ideias de maquiagem para ir em uma festa ou pedir doces neste Halloween !


1.Marilyn Monroe Zumbi













2.Esqueleto













3.Zumbi de TWD











4.Jogos Mortais
















5.Cheshire










6.Palhaço













Gente ando muita ocupada com as provas do colegio por isso do atraso das postagens

beijos e boa festa!!







quarta-feira, 16 de setembro de 2015

POLTERGEIST 1982-HISTORIAS SOBRENATURAIS

           A nova versão de Poltergeist-O fenômeno é uma adaptação do clássico filme original,como uma especie de homenagem aos mais de 30 anos do lançamento,o filme marcou a época dos anos 90.
          O termo do filme se refere a acontecimentos e mortes estranhas envolvendo o elenco do filme.
         A atriz mirim Heather O´Rourke,que fez Carol Anne e tinha o dom de se comunicar com fantasmas.Ela morreu aos 12 anos,logo depois de ter filmado Poltergeist III .Heather,acordou vomitando.Após ser levada para o hospital,Heather teve uma parada cardíaca e venho a falecer.O motivo da morte foi uma obstrução intestinal. 
        A atriz Dominique Dunne,que no filme seria a filha mais velha,foi a primeira a falecer,aos 22 anos,pouco depois que o filme chegou aos cinemas,Dominique foi estrangulada pelo namorado dela,ficou em coma,mas não resistiu e venho a falecer também.Mas a coisa mais macabra do crime e que,para encobrir os gritos de Dominique,o rapaz colocou a trilha sonora de Poltergeist para tocar bem alto,ela foi substituída por Meg Tilly.      
        O ator Julian Beck,que fazia o reverendo Henry,morreu de câncer durante as gravações de Poltergeist II.E o diretor do filme Brian Gibson,morreu de sarcoma de Ewing,que e bastante raro acontecer com adultos que tem mais de 25 anos.
        Além das mortes,a equipe técnica do filme passou por varias situações paranormais,como:Objetos caindo,coisas aparecendo em lugares aonde não estavam antes e barulhos estranhos. 
        Em uma das cenas do filme original,o filho do meio e estrangulado por um palhaço.Apos o filme ter lançado,foi revelado que durante a cena Oliver estava sufocando de verdade.





Beijos da Lady Darkness






segunda-feira, 14 de setembro de 2015

OS FILMES MAIS ASSUSTADORES PART 1

  Pra você que gosta de filmes de terror aqui estão o filmes de terror mais assustadores



Atividade paranormal (2007)

Poltergeist

O exorcismo de Emily Rose (2005)

A profecia (1976)

O orfanato (2007)

O chamado (2002)

Horror em AmityVille (2005)

Beijos da Lady Darkness



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

LENDAS URBANAS PT 2

             1.Candle Cove,o teatro do Horror
     A história se trata de um teatro de bonecos para crianças,chamado Candle Cove,este teatro foi apresentado na década de 70.O enredo tratava sobre uma menina que imaginava ter vários amigos piratas para brincar.
   Um dia,algo deu extremamente errado e o show foi interrompido.As crianças que assistiam começaram a gritar e ate o adultos que estavam la disseram que havia algo obscuro por lá. 
    Conforme o que as pessoas presentes falaram,um dos personagens,o mais esquelético,considerado o principal vilão da história,fez uma ação demoníaca.Sua boca,que consistia em apenas um maxilar preso no crânio,começou a deslizar pra trás e pra frente. 
    Uma menininha que estava assistindo,perguntou ao boneco porque ele estava fazendo isso.O boneco respondeu. "Para arrancar sua pele!"
          2.Onde as crianças más vão parar.
       Essa lenda conta sobre um fotógrafo libanês que resolveu investigar sobre uma velha série que ele costumava olhar quando criança.Ele se lembrava que durante meia hora de duração,as imagens parecia ser táticas de intimidação,para manter as crianças comportadas,uma vez que os episódios giravam em torno do que acontecia,ás crianças que ficavam acordadas ate tarde,recebiam um castigo.
    A cena mais impactante,na opinião do fotógrafo,e a que ele mais se recordava,a imagem que fechava a cada episódio da serie.Se tratava de um enquadramento que ia se fechando e se aproximando de uma porta de ferro,velha e enferrujada,de onde podiam ser ouvidos gritos de lamentos de varias crianças,até que uma legenda árabe aparece."É onde as crianças mas vão parar".
    Depois de meses de investigação, o libanês finalmente conseguiu rastrear o velho estúdio onde a série que marcou sua infância foi gravada. Embora o lugar parecesse abandonado há muitos anos, a porta enferrujada que ele se lembrava estava lá, em um dos cantos do estúdio.
     O fotógrafo, então, se aproximou e descobriu que atrás daquela porta – ele pensava ser fictícia -, havia uma quarto, coberto com vestígios de sangue, fezes e com ossos espalhados por todos os cantos. O que mais o assustou, entretanto, foi um microfone, que pendia do telhado do quarto, e ficava suspendo no meio da sala…


Oi gente,o pessoal anda perguntando como esta meu braço,então galera,meu braço ta ruim ainda,no pesadelo que eu tive,eu sonhei que o cara que eu desenhei tinha me puxado,galera no passar daquele dia,eu descobri que era um queimado de 2 GRAU,mas obrigada pela preocupação. 


Beijos da Lady Darkness





segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ESPECIAL FOTOS

               Gente tava olhando as fotos antigas do blog e me deu uma nostalgia...


             

































Beijos sangrentos da Lady Darkness



















A LUA DE SANGUE

               18 de julho de 2020.A N.A.S.A lançou uma nova nave.seis astronautas embarcaram na Goliath com o objetivo de preparar a primeira colônia humana na lua.A preparação levaria aproximadamente um ano,a nave carregava suprimentos para seis meses em caso de emergência.A comunicação por radio seria possível apenas no lado da lua que estivesse no angulo da terra.Os astronautas foram ordenados que ficassem nessa área para manter contato.
               Os astronautas desembarcaram na fronteira oriental do Mare Serenitatis. Essa área era coberta por Basalto e Crateras,a área era perfeita para colonização.O objetivo dos astronautas era mapear a área para colonização e projetar construções.Os relatórios deveriam ser envia diariamente para a N.A.S.A,acompanhados por fotos e videos.
              As primeiras semanas foram bem normais.Os astronautas progrediam como planejado e no tempo certo.Tudo de uma cidade normal estaria na cidade do futuro.Os principais materiais para a construção seriam enviados por outras naves.No dia 17 de setembro de 2020,o relatório não foi enviado.A N.A.S.A achou que os astronautas teriam esquecido,mas o relatório também não foi enviado no dia seguinte.A comunicação por rádio também não funcionava,a N.A.S.A só recebia estatística,que não adiantava em nada.A torre de rádio parecia estar funcionando perfeitamente. Vários videos foram recuperados do local por uma equipe de resgate. A baixo de cada vídeo tem o titulo.Os astronautas deveriam titular os videos por datas.
             O primeiro vídeo era SEPT 16 2020 .Durava 10 minutos e a maior parte mostrava os astronautas examinando crateras.Mais ou menos no fim do vídeo,um astronauta começa a gasticular assustado,apontando para dentro de cratera,mas nesse momento o cara que era responsável pela gravação desliga a câmera.
             O segundo vídeo era SEPT 17 2020  .O vídeo era centrado nas crateras,especificamente na cratera Bessel. Ela e uma grande cratera,com 14 km de diâmetro e 1.6 km de profundidade.O plano era construir uma ponte atravessando a cratera.Esse vídeo tinha a mesma duração do video de antes.Os astronautas estavam fazendo notas sobre a cratera quando de repente uma força puxa um dos astronautas para dentro da cratera,e o vídeo acaba.
             O terceiro vídeo era CODE 7700 PLEASE HELP .A data era desconhecida,mas era do dia seguinte.O vídeo começa com um astronauta dentro de uma tenda,e explica que não conseguia entrar em contato através do radio,ele também explica como dois astronautas foram horrivelmente trucidados,seus olhos enchem de lagrimas mas ele continua falando,algo parece entrar na tenta.A câmera e derrubada e arremessada para longe do homem,então não podemos ver o que esta acontecendo.Da pra ver apenas sangue espirando na parede da tenta,também da pra ver os órgãos do homem sendo jogados pela tenda.    
             Na noite de 18 de setembro foi quando ocorreu o raro eclipse da lua de sangue.Os corpos dos homens da Goliath I não foram recuperados.Junto com os videos tinha uma foto.
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